O texto abaixo eu escrevi no dia 01 de março de 2011. Inspirei-me, para escrevê-lo, no que uma professora minha da faculdade, Lumena Celi, disse: "a maturidade dos adultos diminui sua espontaneidade". O assunto da aula era sobre Moreno, o pai do psicodrama. Dedico o texto ao meu amigo Marcus Vinícius, que foi o primeiro a lê-lo. Segue...
Acordar cedo pela manhã e não conseguir enxergar nada no espelho, além de nossos próprios olhos pedindo “pelo amor de Deus, continue sonhando”. Pois é, o tempo passa. E muitos dos sonhos que nós tivemos quando éramos pequenos começam a diminuir. Não basta lembrarmos desses tempos e nos colocarmos a lamentar por coisas que gostaríamos de ter feito e não fizemos. Assim como na época que esses sonhos eram reais e estavam vivos na nossa mente e nós conseguíamos vivê-los, temos de tentar recuperá-los. Não basta lembrar que um dia sonhamos, temos que viver estes sonhos novamente. Os sonhos alicerçam as nossas vidas, nossos desejos e fazem aquilo que somos ou o que desejamos ser.
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Abaixo o vídeo de uma música que tenho ouvido bastante...
http://www.youtube.com/watch?v=pcOJu0g8dbw
Abraço!
Acordar cedo pela manhã e não conseguir enxergar nada no espelho, além de nossos próprios olhos pedindo “pelo amor de Deus, continue sonhando”. Pois é, o tempo passa. E muitos dos sonhos que nós tivemos quando éramos pequenos começam a diminuir. Não basta lembrarmos desses tempos e nos colocarmos a lamentar por coisas que gostaríamos de ter feito e não fizemos. Assim como na época que esses sonhos eram reais e estavam vivos na nossa mente e nós conseguíamos vivê-los, temos de tentar recuperá-los. Não basta lembrar que um dia sonhamos, temos que viver estes sonhos novamente. Os sonhos alicerçam as nossas vidas, nossos desejos e fazem aquilo que somos ou o que desejamos ser.
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Isto faz parte de uma luta para não deixarmos morrer a criança que existe dentro de cada um de nós. Quando nos tornamos adultos perdemos muito da espontaneidade, sinceridade e sensibilidade que tínhamos na infância. Por que isto deveria ser um privilégio das crianças? A sociedade cobra certos tipos de conduta e acredita que deixar viva a criança dentro de si é agir como um adulto infantilizado ou imaturo, ou os dois.
Acredito que ser maduro é não estar aberto ao novo. Alguém que se diz maduro poderia muito bem dizer: não vou fazer isso, outro dia eu fiz e me dei mal. Essa frase mostra duas coisas, primeiro que a pessoa que a diz tem a capacidade de aprender com seus próprios erros. Mas segundo, pode mostrar que ela tem medo de arriscar ir por outro caminho. As pessoas, em geral, se preocupam muito com os resultados, quando na verdade o mais importante é o processo que leva a determinado fim. O excesso de confiança na própria experiência impossibilita, às vezes, que possamos adquirir mais experiência, nos entregando ao que é novo. A criança não teme experiências novas, ela arrisca. Quando adultos a “experiência” mostra o que deve ou não ser feito. Daí não tentamos novos caminhos.
Não se trata de sair por aí chorando quando algo lhe é tomado, dizendo o que pensa e o que sente para todo mundo ou chamando alguém de feio ou bonito só porque achamos isso. Não se trata também de desprezar a sua própria experiência. Deixar viva a criança dentro de si é ser capaz de sempre estar aberto ao inédito, de ser espontâneo, criativo, mantendo a capacidade de sonhar. A vida e a sociedade já nos restringem demais. Por que fazer isso com nós mesmos? Os caminhos da vida são indicados pela experiência e pela maturidade. A criança dentro de nós busca os atalhos.
Falando nisso, quais são os seus sonhos? O que você quer ser quando “crescer”? Quais os caminhos pelos quais você ainda quer percorrer? A criança dentro de você está viva? Está dormindo? Tirou férias? Ou está morrendo aos poucos sem que você tenha se dado conta? Lembre-se: sempre há tempo.
Acredito que ser maduro é não estar aberto ao novo. Alguém que se diz maduro poderia muito bem dizer: não vou fazer isso, outro dia eu fiz e me dei mal. Essa frase mostra duas coisas, primeiro que a pessoa que a diz tem a capacidade de aprender com seus próprios erros. Mas segundo, pode mostrar que ela tem medo de arriscar ir por outro caminho. As pessoas, em geral, se preocupam muito com os resultados, quando na verdade o mais importante é o processo que leva a determinado fim. O excesso de confiança na própria experiência impossibilita, às vezes, que possamos adquirir mais experiência, nos entregando ao que é novo. A criança não teme experiências novas, ela arrisca. Quando adultos a “experiência” mostra o que deve ou não ser feito. Daí não tentamos novos caminhos.
Não se trata de sair por aí chorando quando algo lhe é tomado, dizendo o que pensa e o que sente para todo mundo ou chamando alguém de feio ou bonito só porque achamos isso. Não se trata também de desprezar a sua própria experiência. Deixar viva a criança dentro de si é ser capaz de sempre estar aberto ao inédito, de ser espontâneo, criativo, mantendo a capacidade de sonhar. A vida e a sociedade já nos restringem demais. Por que fazer isso com nós mesmos? Os caminhos da vida são indicados pela experiência e pela maturidade. A criança dentro de nós busca os atalhos.
Falando nisso, quais são os seus sonhos? O que você quer ser quando “crescer”? Quais os caminhos pelos quais você ainda quer percorrer? A criança dentro de você está viva? Está dormindo? Tirou férias? Ou está morrendo aos poucos sem que você tenha se dado conta? Lembre-se: sempre há tempo.
Abaixo o vídeo de uma música que tenho ouvido bastante...
http://www.youtube.com/watch?v=pcOJu0g8dbw
Abraço!
Seu texto me fez pensar: E de onde vem à espontaneidade? Do corpo? Da alma? Do pensamento? Acho que espontaneidade deve surgi a partir da quebra de padrões sociais ou a perda de preocupações a respeito das criticas e regras. De alguma forma acredito que tanto a presença de uma criança quanto a criação de uma musica nos remete a espontaneidade pois elas não são tão carregadas de padrões, não é verdade? Danilo parabéns pelo texto!!!!
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